Black Friday e a necessária prevenção conter a as tentativas de golpe

Prezado DPO,

Chegamos ao final de mais um Black Friday, que na verdade durou todo o mês de novembro. Uma época aguardada por consumidores ávidos por descontos, promoções e oportunidades de adquirir produtos, muitas vezes não necessários, a preços mais baixos. Porém, é um período que também motiva indivíduos mal-intencionados a se aproveitarem da empolgação dos compradores para aplicar golpes, cibernéticos ou não, relacionados ao evento que cada vez mais cresce no Brasil.

Provavelmente, muitos já foram ou conhecem alvos e vítimas de tentativas de golpe. A criatividade dos malfeitores impressiona, fazendo até mesmo com que a tecnologia e a cultura da segurança nem sempre consigam evitar os danos causados. Em uma pequena lista das ações oportunistas, podemos citar:

Sites Falsos e Phishing - golpistas criam cenários que imitam lojas legítimas. É importante verificar sempre a autenticidade do site, procurar avaliações online e conferir se a loja possui certificados de segurança.

Ofertas Irresistíveis - uma atratividade muito além do usual nem sempre é verdadeira. Muitas vezes, o consumidor paga e não recebe o produto.

E-mails e Mensagens Falsas - mensagens de remetentes desconhecidos, promovendo o clique em links inseguros podem ser um convite ao redirecionamento para sites fraudulentos. O melhor é ir diretamente ao site da loja digitando o endereço na barra do navegador.

Cartões de Crédito - É sempre motivo de desconfiança a proposta de ganhos através de um anônimo. Provavelmente será necessário pagar a taxa de entrega e, com muita habilidade, é aplicado o golpe na máquina do cartão. O ideal é usar meios de pagamento seguros, como cartões virtuais, monitorando regularmente as transações.

A Black Friday oferece ótimas oportunidades de compra, mas é necessário permanecermos vigilantes para não cair em armadilhas que podem ser irreversíveis. A disseminação das informações sobre essas questões é muito importante , tornando a cultura da segurança, a educação e a consciência as melhores ferramentas para reforçarmos a proteção.

*Mário Toews - DPO do INPD - Instituto Nacional de Proteção de Dados